Mais conhecida como Anne Frank (Frankfurt
am Main, 12 de Junho de 1929
— Bergen-Belsen,
Março
de 1945),
foi uma adolescente alemã de origem judaica,
vítima do Holocausto, que morreu aos 15 anos de idade
em um campo de concentração. Ela se tornou
mundialmente famosa com a publicação póstuma de seu diário, no qual escrevia as experiências do
período em que sua família se escondeu da perseguição aos judeus da Holanda.
O conjunto de relatos, que recebeu o nome de Diário de Anne Frank, foi publicado
pela primeira vez em 1947 e é considerado um dos livros mais
importantes do século XX.
Embora tenha nascido na cidade alemã de Frankfurt
am Main, Anne passou a maior parte da vida em Amsterdã, na Holanda. Sua família se mudou
para lá em 1933,
ano da ascensão dos
nazistas ao poder. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, o território
holandês foi ocupado e a política de perseguição do Reich
foi estendida à população judaica residente no país. A família de Anne passou a
se esconder em julho de 1942, abrigando-se em cômodos secretos de
um edifício comercial.
Durante o período no chamado "anexo secreto",
Anne escrevia no diário suas intimidades e também o cotidiano das pessoas ao
seu redor. E lá permaneceu por dois anos até que, em 1944,
um delator desconhecido revelou o esconderijo às autoridades nazistas. O grupo
foi então levado para campos de concentração. Anne Frank e sua irmã Margot
foram transferidas para o campo de Bergen-Belsen,
onde morreram de tifo em março
de 1945.
Otto
Frank, pai de Anne e único sobrevivente da família, retornou a
Amsterdã depois da guerra e teve acesso ao diário da filha. Seus esforços
levaram à publicação do material em 1947. O diário, que foi dado a Anne em seu
aniversário de 13 anos, narra sua vida de 12
de junho de 1942 até 1
de agosto de 1944. É atualmente um dos livros mais
traduzidos em todo o mundo.
Frank, Anne. O
Diário de Anne Frank. Edição Integral. Rio de Janeiro: Record, 1997. 330 pags.
O Diário de Anne Frank foi publicado pelo seu pai Otto Frank com a ajuda da
escritora Mirjam Pressler, após o fim da segunda guerra mundial e com o diário
de sua filha em mãos ele se dedicou a divulgar a obra de Anne, 1980 ele morre
mas deixa um grande trabalho feito. Anne Frank é uma adolescente como qualquer
outra se não fosse por está vivendo em 1942 no auge da segunda guerra, com
apenas 13 anos e ver sua vida mudar totalmente. No diário de Anne é mostrado a
segunda guerra por alguém que realmente passou por ela numa linguagem simples e
fácil de compreender. Anne e sua família após ficarem sabendo das ameaças
contra os judeus e que poderiam ser expulsos do país. Ela e a família vão se
esconder num porão do escritório onde seu pai havia trabalhado e logo assim ele
conseguiu refúgio contra os perseguidores da guerra. Nesse anexo vai morar Anne,
com seu pai, mãe e irmã, depois de alguns dias que eles foram para lá chegam a
segunda família o Sr Van Daan e a Sra Van Daan com seu filho Peter por quem
Anne vai gostar e sentir algo mais do que amizade. Ao ouvir no rádio que todos
que pudessem escrever coisas sobre a guerra como diários, guardar jornais e
qualquer documento que relatasse a guerra seria de grande importância, após o
fim da guerra, Anne logo reorganizou seu diário e escreveu tudo o que acontecia
com eles, as brigas com sua mãe por quem não tinha uma grande admiração, sempre
ela deixou bem claro que ela gostava mesmo era de seu pai um homem carinhoso e
gentil. Foram anos difíceis eles ficaram num espaço pequeno, sem conforto, ou
mesmo sem liberdade, viviam no anexo 8 pessoas, pois depois de Van Daan veio
mais um integrante. Ficaram sem o sol, com uma comida regrada, Anne mostra em
seu livro o sofrimento que tudo isso causa, ela conta em algumas linhas o
abrochar de sua vida sexual, onde ela passa a ser moça, as mudanças de
sentimentos por Peter que apesar de ela não gostar no começo dele e aprenderá a
ter uma companhia maravilhosa lá no anexo. Os amigos de seu pai sempre que
podem os ajudam mesmo com a presença, pois eles perdem o contato com tudo e com
todos, eles foram para lá em junho de 1942 e ficaram até 4 de agosto de 1944
quando as tropas alemãs invadiram e prenderam as 8 pessoas, somente seu pai
Otto sobreviveu, Anne como os demais foram mandados para campos de
concentração, Anne morreu provavelmente após uma grande epidemia de gripe, e
com a ajuda por ela está fraca, foi mais fácil pra ela morrer. É difícil nos
imaginar numa situação dessa, como Anne foi forte, ela era uma garota que foi
privada da melhor coisa: a liberdade. Seus conflitos familiares eram grandes
principalmente com sua mãe. É interessante que na primeira edição muitas coisas
são cortadas, pois Otto sabia que seria um choque falar das brigas de Anne com
a mãe, da sexualidade da filha em 1947, somente nessa edição integral saiu
tudo. Reclamamos por tão pouco, temos tudo e mesmo assim somos egoístas e
insatisfeitos com tudo, seria melhor agradecer do que reclamar.
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