FRANKLIN CASCAES
Treze cascaes
é um livro de contos, publicado em 2008 para homenagear o professor Franklin
Cascaes no
centenário de seu nascimento.
Coletânea
de 13 escritores de Santa Catarina, abordando a magia da
cultura açoriana, tema que sempre interessou o pesquisador Franklin Cascaes,
que durante mais de 30 anos trabalhou para registrar manifestações culturais
que estavam desaparecendo da Ilha de Santa Catarina. O tema dos contos
envolve histórias míticas em torno de bruxas, herança cultural açoriana.
Os autores
Autores: Adolfo Boos Jr. , Amílcar Neves, Eglê Malheiros, Fábio Brüggemann, Flávio José Cardozo, Jair Francisco Hamms, Júlio de Queiroz, Maria da Lourdes Krieger, Olsen Jr. , Péricles Prade, Raul Caldas Filho, Salim Miguel, Silveira de Souza.
Editora: Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes.
Autores: Adolfo Boos Jr. , Amílcar Neves, Eglê Malheiros, Fábio Brüggemann, Flávio José Cardozo, Jair Francisco Hamms, Júlio de Queiroz, Maria da Lourdes Krieger, Olsen Jr. , Péricles Prade, Raul Caldas Filho, Salim Miguel, Silveira de Souza.
Editora: Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes.
Obra:
Contos 13 Cascaes.
A obra
que pertence à literatura contemporânea de Santa Catarina e tem seus contos
recriados em cima das histórias de "seo Frankolino" (como Cascaes era
conhecido na cidade) foi compilado nesse livro por iniciativa de Flávio José
Cardoso e Salim Miguel visando além de homenagear o homem de grande importância
cultural, também resgatar a cultura e lendas do povo catarinense.
A obra trata-se de um livro constituído
por contos, que foram
criados por diversos autores para homenagear o professor Franklin Cascaes no
centenário de sua morte. Os contos estão relacionados intimamente com o que o
professor realizou durante sua vida, ou seja, dedicado à preservação e o
resgate da cultura açoriana na ilha.
O livro possui 111 páginas, e está dividido em diversos contos, sendo que cada autor tem o seu próprio “jeitinho” de expressar suas idéias. Os contos têm entre si algo em comum muito forte, a magia da cultura açoriana, alguns desses contos nos fazem viajar até as clareiras com as bruxas, as praias, os pontos turísticos da ilha, os barcos cheios de peixe e pescadores e acima de tudo a simplicidade do povo da ilha em seu modo de pensar e agir nas tarefas do cotidiano. O foco narrativo muda de acordo com os contos, ora em primeira pessoa, ora em terceira.
O livro possui 111 páginas, e está dividido em diversos contos, sendo que cada autor tem o seu próprio “jeitinho” de expressar suas idéias. Os contos têm entre si algo em comum muito forte, a magia da cultura açoriana, alguns desses contos nos fazem viajar até as clareiras com as bruxas, as praias, os pontos turísticos da ilha, os barcos cheios de peixe e pescadores e acima de tudo a simplicidade do povo da ilha em seu modo de pensar e agir nas tarefas do cotidiano. O foco narrativo muda de acordo com os contos, ora em primeira pessoa, ora em terceira.
Esses contos têm uma condição em comum, em todos eles sempre aparece um personagem de grande importância, o senhor Franklin Cascaes. Nos contos ele representa a figura do grande professor que era e influencia muito no andar do texto.
Por meio do conto os autores contam a trajetória de vida do professor, colocando muita magia nos fatos, como podemos perceber no trecho a seguir, do conto “O Abençoado”:
“...o fruto desse amor há de ser um menino. Esse menino vai aprender a trabalhar com barro e fazer figuras. Muitos presépios e figuras de santos...amiguinhas, somos fadas. Não podemos fazer o bem pela metade. Ele vai também preservar para o futuro as estórias de bruxas e de seus bruxedos, pois é preciso que tudo do passado não se perca. Daqui a nove meses, no dia 16 de outubro do ano que vem, esse menino vai nascer... tomem nota e dêem sua benção também, amiguinhas, no dia 16 de outubro do ano que vem, 1908, esse menininho que vai ser feito esta noite haverá de se chamar Franklin...”
Além da descrição da vida do professor Cascaes, o livro trata de problemas ambientas, do descaso que alguns fazem da cultura açoriana, e trata também de temas simplórios, porém complexos da vida como o amor, a morte e o preconceito. Entretanto, meche com a misticidade do não saber explicar algumas coisa da vida transferindo-as assim, para as bruxas.
Cada
conto da obra conta com autor distinto, sendo assim pretendo ser breve com
minha citação a eles. Adolfo Boos Jr. é o autor do conto “O presépio”, nascido
em Florianópolis, no dia 16 de março de 1931, e publicou seu primeiro livro
Teodora & Cia pelo Grupo Sul, em 1957. Amílcar Neves nasceu em Tubarão, SC,
em 24 de abril de 1947, e as principais obras de sua autoria são O Insidioso
Fato – algumas historinhas cínicas e moralistas (contos, 1979), Dança de
Fantasmas (contos de amor) (1984), Movimentos Automáticos (novela, 1988),
Relatos de Sonhos e de Lutas (contos, 1991) e Pai sem Computador (novela
juvenil, 1993). Eglê Malheiros nasceu em Tubarão-SC, em 3 de julho de 1928, um
dos títulos mais importantes de sua careira foi O Preço da Ilusão. Fábio
Brüggemann nascido em Lages, em 1962, com Joca Wollf escreveu uma novela,
chamada Homem Aranha, 1988. Flávio José Cardozo nasceu em Lauro Müller , em
1938, e seu primeiro livro de contos publicado foi "Singradura"
(1970). Jair Francisco Hamms é natural de Florianópolis, uma das suas
principais obras foi “Guerra aos Sinônimos”. Júlio de Queiroz nascido na cidade
de Alegre, Espírito Santo, em fevereiro de 1926, agora reside em Florianópolis
e uma das suas obras mais conhecida é “Umas passageiras, outras crônicas”.
Maria da Lourdes Krieger nasceu em Brusque-SC, sua primeira obra publicada foi
“Uma família tão comum”. Olsen Jr. nascido em Chapecó – SC. Péricles Prade
nasceu em Timbó - SC ,um dos seus primeiro livros foi “Este interior de
serpentes alegres” (1963). Raul Caldas Filho nasceu em São Francisco do Sul
– SC, tendo como seu primeiro livro publicado o “Delirante desterro”. Salim
Miguel nascido no Líbano, tem vários livros conhecidos, porem um dos mais
apreciados pela critica é “Minhas Memórias de Escritores”. Silveira de Souza
nasceu em Florianópolis, SC, em 1933, começando cedo na literatura sua primeira
obra foi “O mensário Farrapos”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário